[Vamos voltar a pilantragem | xá comigo, uma musiquinha | pra machucar os corações. | Nem vem que não tem | Nem vem de garfo | que hoje é dia de sopa | esquenta o ferro passa a minha roupa. Eu nesse embalo vou botar pra quebrar. Sacudim, sacundá Sacundim, gundim, gundá! Nem vem que não tem, nem vem de escada que o incêndio é no porão, tira o tamanco tem sinteco no chão. Eu nesse embalo vou botar pra quebrar. Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá! Nem vem! Numa casa de caboclo já disseram um é pouco, dois é bom, três é demais. Nem Vem! Guarda teu lugar na fila. Todo homem que vacila, a mulher passa pra trás. Nem vem que não tem. Pra virar cinza minha brasa demora. Michô meu papo mas já vamos embora. Eu nesse embalo vou botar pra quebrar. Sacudim, sacundá Sacundim, gundim, gundá! Nem vem! Numa casa de caboclo já disseram um é pouco, dois é bom, três é demais. Nem Vem! Guarda teu lugar na fila. Todo homem que vacila, a mulher passa pra trás. Nem vem que não tem!]
*Nem Vem Que Não Tem , Wilson Simonal, 1970.
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